O presidente da AMA, Marcelo Beltrão, enfatiza a importância dessas discussões, afirmando que práticas irregulares frequentemente surgem da falta de informação. Ele ressalta que a reunião representa uma oportunidade para abordar a conservação da Caatinga, um bioma fundamental para o estado. “Estamos diante de uma preocupação urgente”, pontua Beltrão, lembrando a necessidade de promover assistência técnica e garantir que a produção agrícola ocorra dentro da legalidade, ao mesmo tempo em que se protege o meio ambiente.
O superintendente do IBAMA, Rivaldo Couto, também participará do encontro, com o objetivo de assegurar que os produtores utilizem os recursos naturais de forma responsável. “Vamos oferecer orientações técnicas aos secretários e proprietários rurais, incentivando o cadastro ambiental e promovendo ações que respeitem as normas legais”, afirma.
Couto ainda destaca a relevância da colaboração com a AMA para mobilizar gestores municipais e envolver comunidades rurais. Ele conclui que, apesar das dificuldades, a Caatinga deve ser utilizada de maneira consciente e sustentável, ressaltando que a participação ativa dos municípios é essencial para que as iniciativas apresentadas cheguem a quem realmente precisa.
A Caatinga, um bioma exclusivamente brasileiro, ocupa cerca de 44% do território alagoano e é caracterizada por um clima árido e uma vegetação adaptada, que perde suas folhas durante a seca. A conservação desse bioma é não apenas uma questão ambiental, mas também social e econômica para a região.