A ideia é estruturar redes de cidades que funcionem como intermediadoras de bens e serviços públicos, diminuindo a pressão sobre as grandes metrópoles e capitais do país. O programa, coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, busca ampliar o acesso a oportunidades de trabalho e renda, além de melhorar infraestruturas econômicas e urbanas nas regiões envolvidas.
Adriana Melo, secretária do MIDR, explicou que o programa está alinhado com a Política Nacional de Desenvolvimento Regional, buscando fortalecer redes policêntricas de cidades. O diretor João Mendes da Rocha Neto ressaltou que a integração produtiva, a oferta insuficiente de serviços públicos e a urbanização precária são elementos estruturantes do problema abordado pelo programa.
Nesta primeira fase, 26 “cidades intermediadoras” foram escolhidas, incluindo Porto Calvo e São Luís do Quitunde, que abrigarão outros 13 municípios. O financiamento do programa envolverá diversos mecanismos, como concessões públicas, parcerias público-privadas, fundos de investimentos, entre outros.
O Comitê Executivo da Câmara de Políticas de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional aprovou o programa, que tem como objetivo reduzir as desigualdades econômicas e sociais, promovendo o crescimento econômico sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população.
O Programa Cidades Intermediadoras foi desenvolvido com o apoio de diversas entidades, como as superintendências do Desenvolvimento da Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste. As regiões Sul e Sudeste contaram com o apoio do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) para a implementação do programa.
Em resumo, o programa Cidades Intermediadoras para o Desenvolvimento Regional visa promover a ativação em rede das cidades intermediadoras, ampliando o acesso a oportunidades e buscando reduzir as desigualdades regionais no Brasil.
