As principais culturas contribuindo para esse crescimento incluem cana-de-açúcar, mandioca, banana, laranja e abacaxi, que juntas representam mais de 80% da produção total do estado. Em 2024, Alagoas destacou-se como o maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste e o sétimo do Brasil, com uma colheita de 18,7 milhões de toneladas. O município de Coruripe se sobressaiu, gerando 3,6 milhões de toneladas e aumentando o valor de sua produção em 31,6%, passando de R$ 357,6 milhões em 2023 para R$ 470,6 milhões.
Teotônio Vilela, por sua vez, fez uma transição significativa ao se tornar o maior produtor de mandioca, superando municípios como São Sebastião e Junqueiro. Sua produção chegou a 69 mil toneladas, com um incremento no valor de produção que atingiu R$ 40 milhões, 52% superior ao ano anterior.
Embora a produção de banana tenha caído 32,5%, União dos Palmares manteve-se na liderança estadual na categoria. Por outro lado, Santana do Mundaú enfrentou uma queda na produção de laranja, mas ainda assim viu o valor gerado aumentar em 11%. Limoeiro de Anadia, reconhecido por seu abacaxi, também registrou um notável crescimento de 73% em valor de produção.
Esse cenário contrasta com os dados nacionais, onde o valor da produção agrícola caiu 3,9%, atingindo R$ 783,2 bilhões em 2024, marcando o segundo ano consecutivo de queda. No contexto geral, o Brasil enfrentou adversidades climáticas que impactaram severamente a produção de grãos, especialmente soja e milho, cuja produção diminuiu significativamente.
Em síntese, a trajetória agrícola de Alagoas apresenta um panorama de resiliência e adaptação, mesmo em meio a dificuldades. Esses dados reforçam a importância do setor para a economia local e seu papel crucial na segurança alimentar regional.