Em entrevista, o gestor municipal enfatizou que é a favor da reforma, defendendo a necessidade de corrigir distorções no sistema tributário brasileiro. No entanto, ressaltou a importância de incluir mecanismos de compensação para os municípios afetados, para garantir o desenvolvimento local e a prestação de serviços essenciais à população.
Marcelo Beltrão destacou que o FPM é a principal fonte de receita da maioria dos municípios do país, sendo fundamental para áreas como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. Ele criticou a possibilidade de redução desses recursos sem contrapartida direta, alertando para o impacto negativo nos serviços básicos oferecidos pelas prefeituras.
Como presidente da AMA, o prefeito vem articulando com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) a inclusão de um fundo de compensação permanente no texto da reforma. Além disso, já iniciou diálogo com a bancada alagoana no Congresso para buscar soluções que atendam às necessidades dos municípios diante das mudanças propostas na legislação tributária.