O estudo, que contou com a participação de 80,33% dos Municípios do país, revelou que 53,1% dos gestores municipais também destacaram a instabilidade política e econômica como uma dificuldade. Além disso, reajustes salariais e investimentos em saúde foram citados por 47,8% dos respondentes.
Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas, a pesquisa mostrou que 80,9% dos Municípios encerraram o ano com as contas em dia. No entanto, 22,5% das gestões municipais deixarão restos a pagar para a próxima administração.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ressaltou a importância de medidas que fortaleçam os Municípios, como a aprovação da PEC da Sustentabilidade Fiscal e uma reforma tributária que leve em consideração a autonomia e descentralização dos recursos.
Em relação ao pagamento do 13º salário, a pesquisa indicou que a maioria dos Municípios está em dia com a folha de pagamento e que a transferência do adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios deverá contribuir para honrar o benefício. A estimativa é de que R$ 29,75 bilhões serão injetados na economia local com o pagamento do 13º salário.
Esses dados refletem os desafios enfrentados pelos gestores municipais e a importância de medidas para fortalecer os Municípios e garantir a estabilidade financeira das administrações locais.