A proposta, elaborada em parceria com a UNDIME-AL, tem como meta elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para 7,0 nos anos iniciais e 6,4 nos anos finais até 2025. O presidente da AMA enfatizou a importância da colaboração entre o Estado e os municípios para garantir resultados expressivos e uma equidade na aprendizagem, ressaltando que “todas as partes precisam ser ouvidas” durante o processo de desenvolvimento das ações.
Os dados apresentados revelam que as redes estadual e municipal têm altas taxas de aprovação e permanência, com um fluxo escolar médio de 0,99 nos anos iniciais. A proposta é maximizar essa permanência, assegurando que ela seja acompanhada por uma aprendizagem significativa. Para tanto, o objetivo é garantir um fluxo escolar de 100% nos primeiros anos e 95% nos finais.
A proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, mensurada pelo SAEB, é outra prioridade estabelecida. Para alcançar a meta de 7,0 no IDEB, será necessário que os alunos atinjam uma média de 242 pontos nessas disciplinas. O plano da AMA proporciona caminhos estratégicos, com metas de melhoria que incluem um aumento de até 30% no desempenho dos alunos que estão abaixo do nível básico nos anos iniciais.
Marcelo Beltrão também fez questão de destacar a relevância da colaboração contínua entre os municípios e o governo estadual, um aspecto que considera vital para garantir a evolução educacional em Alagoas. Com um apelo à união e ao comprometimento, ele afirmou que “é hora de unir forças” para que todos possam avançar coletivamente na formação educacional dos estudantes. A presença dos alunos durante as avaliações foi outra preocupação mencionada, já que a ausência em massa poderia comprometer os resultados dos municípios e, consequentemente, do estado.
Para finalizar, Beltrão reafirmou seu compromisso em trabalhar junto aos secretários municipais para estabelecer metas viáveis e acompanhar de perto o progresso educacional, em busca de levar Alagoas a um patamar de destaque no cenário nacional.