Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, a nova nomenclatura representa um avanço significativo, proporcionando critérios mais claros e alinhados com a realidade de cada município. Com isso, espera-se direcionar de forma mais eficaz as políticas públicas, fortalecer os destinos turísticos e impulsionar o setor de maneira estratégica.
Os “municípios turísticos”, anteriormente classificados como A e B, são aqueles que recebem maior fluxo de visitantes e oferecem os principais atrativos e serviços turísticos. Já os “municípios com oferta turística complementar” (antes categorias C e D) possuem atrativos e serviços que agregam valor à região. Por sua vez, os “municípios de apoio ao turismo” (categoria E) não possuem um grande fluxo turístico, mas fornecem mão de obra, serviços ou produtos associados ao setor para as cidades vizinhas com oferta complementar.
A participação no Mapa do Turismo é aberta a todos os municípios brasileiros que atendam aos critérios estabelecidos em um Ato Normativo do Ministério do Turismo, em conjunto com as Unidades da Federação. É uma ferramenta fundamental para monitorar o desempenho econômico do turismo local, subsidiar políticas públicas e orientar a distribuição de verbas federais.
Além das mudanças no Mapa do Turismo, o novo Plano Nacional do Turismo traz metas ambiciosas para os próximos três anos, como o aumento do número de viagens nacionais e de turistas internacionais no Brasil, e a geração de empregos formais no setor. Com princípios como cooperação, sustentabilidade e inovação, o plano visa posicionar o Brasil como um destino turístico incomparável e referência em experiências únicas até 2027. Para integrar o Mapa do Turismo Brasileiro, os municípios interessados devem preencher um cadastro online disponível no site www.sistema.mapa.turismo.gov.br.
