MUNICIPIOS – Ministério da Saúde reabre prazo para retomada de obras de saúde, mas gestores precisam agir rápido para evitar devolução de recursos federais.



A recente publicação da Portaria 7.384/2025, no Diário Oficial da União, estabelece um novo prazo para que municípios e estados manifestem interesse e apresentem a documentação necessária para a repactuação de obras de saúde. Essa iniciativa faz parte do Pacto Nacional pela Retomada de Obras e Serviços de Engenharia, que abrange tanto a educação básica quanto a saúde.

Com a nova orientação, os gestores têm até o dia 1º de agosto para se pronunciar sobre a retomada de projetos que haviam sido paralisados. Entre as obras que poderão ser reativadas estão unidades básicas de saúde, academias da saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além de Centros de Atenção Psicossocial e unidades de acolhimento, vital para o fortalecimento da rede de assistência à saúde.

O governo federal destacou que não haverá outra reabertura de prazo, o que implica que a falta de execução ou de prestação de contas adequada poderá resultar na devolução de recursos à União e, possivelmente, em uma tomada de contas especial.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem atuando para facilitar a retomada das obras de saúde, mas alerta que ainda são necessários avanços. A ausência de previsões orçamentárias para a compra de equipamentos e para a manutenção desses novos serviços pode, a longo prazo, colocar os municípios em uma situação financeira delicada, forçando-os a arcar com os custos. Assim, esta se apresenta como uma oportunidade para que novos gestores considerem a viabilidade e a adequação dos recursos disponíveis, mesmo após a correção pelo Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC). A continuidade dessas obras poderá ter um impacto significativo na qualidade dos serviços de saúde prestados à população.

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