MUNICIPIOS – Ministério da Agricultura publica portaria reconhecendo Alagoas como zona livre de febre aftosa sem vacinação, afirma AMA

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou uma portaria nesta quinta-feira (2) no Diário Oficial da União, que reconhece Alagoas como zona livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. Essa conquista representa um marco importante para o estado e foi possível graças à intensa articulação da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e de outros órgãos ligados à pecuária.

Com a publicação da portaria de n°678, Alagoas se junta a outras 21 unidades da federação que também obtiveram o novo status sanitário em relação à aftosa. Esses estados são: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

A portaria estabelece a proibição do armazenamento, comercialização e uso de vacinas contra a febre aftosa nos estados que alcançaram o novo status. O presidente da AMA, Hugo Wanderley, celebrou a notícia como um reconhecimento fundamental para a economia de Alagoas, destacando a importância do agronegócio para a geração de empregos e renda no estado.

O esforço conjunto da AMA, dos prefeitos, prefeitas e dos produtores rurais foi fundamental para que Alagoas avançasse para a zona livre de febre aftosa sem vacinação, evitando sanções que poderiam impactar o comércio de bovinos e bubalinos e afetar o setor pecuário. Além disso, a portaria também impede a entrada de bovinos e bubalinos de Alagoas em estados reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal como livres de aftosa sem vacinação.

A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) ressalta a importância dos criadores locais declararem a vacinação contra a aftosa no período estipulado, não prorrogando o prazo estabelecido para 15 de maio. Com essa importante conquista, Alagoas se destaca no cenário nacional como um estado livre de febre aftosa sem vacinação, o que fortalece o setor pecuário e a economia local.

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