Essa negativa gerou preocupação entre os gestores municipais, já que, segundo levantamento recente da CNM, cerca de 4,7 mil municípios possuem mais de R$ 1 bilhão disponível em contas. A falta de flexibilização do prazo poderia resultar em uma quantidade significativa de recursos devolvidos ao governo federal, o que prejudicaria a continuidade do programa e suas ações nas escolas.
A CNM ressaltou que muitos gestores estão enfrentando dificuldades na execução do orçamento e no cumprimento das exigências legais para a aplicação correta dos recursos, especialmente aqueles que herdaram compromissos de administrações anteriores. Compreender a complexidade desse cenário é fundamental para assegurar que as políticas educacionais não sejam comprometidas, garantindo a eficácia do Programa Escola em Tempo Integral e, por consequência, o aprimoramento do ensino em diversas localidades. A entidade acredita que uma extensão do prazo seria essencial para que os municípios possam organizar melhor a execução dos recursos e cumprir com os objetivos propostos.
