Alagoas foi classificada como uma das oito unidades da federação que apresentaram o menor percentual de desocupação de sua série histórica na pesquisa. Na região Nordeste, o estado teve a terceira menor taxa de desocupação em 2023, atrás apenas do Ceará (8,5%) e Maranhão (7,9%), com a média nacional em 7,8%.
No último trimestre de 2023, a taxa de desocupação em Alagoas alcançou 8,9%, valor ainda menor do que a média anual no estado. Houve uma redução de 0,4 ponto percentual em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, em 2022.
Quanto ao rendimento médio habitual da população ocupada no estado, houve uma constatação de que os alagoanos tiveram uma renda média de R$1.977,00 em 2023, o quinto menor do país. Comparativamente, a média nacional foi de R$2.979,00. As maiores rendas médias anuais foram registradas no Distrito Federal (R$4.944), Rio de Janeiro (R$3.632) e São Paulo (R$3.592).
Alagoas também apresentou um nível de ocupação de 47,3%, o quinto menor do país. Esta porcentagem fica acima apenas de Pernambuco (47,3%), Maranhão (46,7%), Rio Grande do Norte (46,6%) e Acre (45,7%). Já Santa Catarina é o estado com a maior proporção de pessoas em idade laboral ocupadas, com 66%.
Outro dado relevante é que Alagoas teve uma taxa de subutilização da força de trabalho de 28% em 2023, alcançando o quinto maior índice do país. Esta taxa foi medida em relação ao percentual de pessoas desocupadas, subocupadas e na força de trabalho potencial. Já a taxa anual de informalidade em 2023 no estado foi de 45,7% da população ocupada, acima da média nacional de 39,2%.
Em relação aos desalentados, Alagoas registrou uma proporção de 9,9% no último trimestre de 2023, a terceira mais elevada do país, representando uma redução em relação ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2022.
Os dados da pesquisa do IBGE fornece informações importantes sobre o mercado de trabalho e outros indicadores socioeconômicos relevantes, e podem ser acessados através do site oficial.