Os habilitados foram selecionados com base em critérios rigorosos, incluindo a condição de residência em Alagoas por mais de 20 anos e a experiência comprovada na cultura popular. Além disso, os candidatos precisaram apresentar currículos ou portfólios, documentos pessoais e declarações de reconhecimento por parte de entidades culturais. Vale ressaltar que candidaturas incompletas ou fora do prazo foram automaticamente desclassificadas.
A etapa atual do processo inclui um período para contestação das decisões, que se estende de 23 a 25 de julho, com a divulgação dos resultados no dia 30 do mesmo mês. A avaliação final das propostas será realizada entre 31 de julho e 10 de agosto, culminando com a divulgação do resultado final no dia 12 de agosto. Os selecionados não apenas terão seus nomes registrados no Livro do Patrimônio Vivo, mas também receberão uma bolsa mensal equivalente a 1,5 salário mínimo, financiada pelo Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais.
A secretária da Secult, Mellina Freitas, enfatizou a importância desse registro, ressaltando como ele contribui para a preservação da memória cultural de Alagoas. O reconhecimento dos mestres e mestras assegura a valorização de suas trajetórias individuais e o fortalecimento de legados coletivos que são fundamentais para a identidade cultural do estado. Essa iniciativa se destaca como um pilar na proteção e promoção da riqueza cultural alagoana, incentivando futuras gerações a manter vivas as tradições populares.