MUNICIPIOS – Gestores Municipais Debatem Saneamento no 53º Congresso da Assemae e Apontam Caminhos para Transformar Desafios em Oportunidades Sustentáveis na Gestão Pública



Na manhã do dia 24 de junho, o 53º Congresso Nacional de Saneamento da Assemae teve início com um painel que abordou os desafios e oportunidades da gestão pública municipal, realizado no Centro de Convenções DiRoma, em Caldas Novas. O evento reuniu prefeitos e gestores de diversas partes do Brasil, que compartilharam suas experiências e soluções para questões frequentemente enfrentadas nas suas cidades, como saneamento básico, abastecimento de água, esgoto e drenagem urbana.

Sob a coordenação de Alexandre Motta, presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o painel enfatizou a fundamental importância de políticas públicas no setor de saneamento, considerando-as essenciais para o desenvolvimento social. Motta alertou que muitos municípios ainda lidam com graves problemas relacionados ao esgotamento sanitário, que exigem investimentos substanciais e um planejamento efetivo a longo prazo.

Entre as iniciativas apresentadas, o vice-prefeito de Caxias do Sul, Edson Néspolo, destacou um empenho de aproximadamente R$ 300 milhões em tecnologia para modernizar os serviços públicos. Com 96% da área urbanizada, sua cidade beneficia praticamente toda a população com o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), que já trata mais de 80% do esgoto gerado.

O prefeito de Passos, Diego Oliveira, por sua vez, falou sobre a evolução no sistema de esgoto da cidade, que avança rumo à universalização com o apoio do programa SAAE Sustentável. Em contrastes, o prefeito de Barbacena, Carlos Soares, revelou que a cidade passou de índices nulos a 33% de esgoto tratado, com expectativas de alcançar 70% nos próximos anos.

Outras importantes iniciativas foram apresentadas, como o investimento de R$ 30 milhões em Nova Era, destinado à construção de uma nova estação de tratamento, e o reconhecimento do prefeito de Ivoti, Valdir Ludwig, sobre a necessidade de melhorar o tratamento de esgoto, que atualmente atinge apenas 35%.

Apesar das dificuldades inerentes à gestão pública, os prefeitos mostraram-se dispostos a buscar soluções inovadoras e sustentáveis, reafirmando a importância de aumentar a autonomia dos municípios, capacitar os gestores e fortalecer parcerias, transformando desafios em reais oportunidades de avanço social.

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