Um dos destaques foi o documentário “Riacho Doce”, dirigido por Vanessa Mota, que retrata a vida de famílias locais ligadas às tradicionais casas de farinha e à venda de bolos típicos. Já “Impedimento”, de Renata Baracho, apresentou histórias de mulheres apaixonadas pelo futebol, abordando a luta contra o machismo nesse ambiente. O curta “Luz, Câmera e Produção”, de Adriana Manolio, trouxe uma perspectiva engraçada sobre os desafios enfrentados pelos produtores audiovisuais. Por fim, “Cine-Guarany”, de Karolina Justino, fez uma viagem nostálgica pelas histórias de um cinema de rua em Rio Largo, colocando em foco sua relevância cultural e a perda de espaços de memória.
O professor Ubiratan Porto, presente na exibição, expressou seu entusiasmo ao destacar a importância de eventos como esse, que fomentam a cultura local. “A cultura é a essência de um povo”, disse, enfatizando a relevância das narrativas apresentadas, especialmente no que se refere à participação das mulheres.
Durante a noite, houve também a entrega de troféus às diretoras dos filmes em exibição, destacando o reconhecimento do talento feminino no cinema. Karolina Justino explicou sua conexão emocional com o Cine Pilarense, ressaltando as semelhanças entre suas histórias. Para encerrar a noite, o público foi convidado a participar do Samba do Calçadão, um evento que celebra a cultura local.
O Festival, realizado com o apoio do Governo Federal e outras instituições, reafirma a vitalidade da produção cultural em Alagoas, promovendo a preservação da memória e a valorização das tradições regionais.