MUNICIPIOS – Estados e municípios têm até 30 de novembro para aderir ao Novo Pronacampo e melhorar a educação no campo, nas águas e nas florestas.

Estados e municípios interessados em integrar a Política Nacional de Educação do Campo, das Águas e das Florestas, conhecida como Novo Pronacampo, têm até o dia 30 de novembro para formalizar sua adesão. O programa visa fortalecer a educação para as populações que habitam áreas rurais e florestais, promovendo melhorias significativas na qualidade do ensino e assegurando o direito de permanência dos alunos nessas localidades.

A adesão é um processo voluntário que deve ser realizado pelas secretarias estaduais e municipais de educação, utilizando o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). Para facilitar esse encaminhamento, o Ministério da Educação (MEC) preparou um guia específico que orienta gestores sobre os procedimentos e benefícios do programa.

Além disso, em uma iniciativa para promover a adesão, o MEC, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), realizou um encontro online. O evento teve como objetivo esclarecer dúvidas e destacar as vantagens de participar do Novo Pronacampo, à medida que a implementação vem crescendo em diversas regiões do Brasil.

Até a data de atualização recente, o Nordeste lidera o ranking de adesões, com uma impressionante taxa de 91,7% entre seus municípios. O Acre se destaca por ter alcançado 100% de adesão, enquanto a Paraíba apresenta resultados expressivos, com 99,5% de participação dos municípios com escolas do campo. Por outro lado, a adesão nas regiões Sudeste e Sul ainda é considerada baixa, com São Paulo e Santa Catarina registrando apenas 37%.

O Novo Pronacampo, estabelecido pela Portaria nº 538, de julho de 2025, busca ampliar o acesso à educação básica e superior, melhorar a infraestrutura das escolas e oferecer formação continuada para professores. Como parte de suas metas, a política pretende criar um sistema de avaliação robusto para a educação rural e assegurar a implementação de diretrizes curriculares específicas. Essa iniciativa é um passo importante para garantir uma educação mais abrangente e de qualidade para os povos do campo, das águas e das florestas.

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