De acordo com a CNM, apenas 2 em cada 10 gestores municipais estão preparados para lidar com as mudanças climáticas, conforme levantamento realizado em 3,6 mil cidades brasileiras. Além disso, 68% dos Municípios afirmaram nunca ter recebido recursos dos Estados ou do governo federal para a prevenção desses problemas.
A proposta de emenda à constituição (PEC) para a criação do Conselho Nacional de Mudança Climática, da Autoridade Climática Nacional e do Fundo Nacional de Mudança Climática tem o apoio do deputado Gilson Daniel (Pode-ES) e é estimada em R$ 25 bilhões. A CNM justifica a aplicação dos recursos fora do Orçamento Geral da União devido à ineficácia do modelo tradicional de utilização de recursos públicos nessa área.
Outra iniciativa lançada durante a Marcha foi o Consórcio Nacional para Gestão Climática e Prevenção de Desastres, que busca promover uma parceria entre Municípios, Estados e União para enfrentar os desafios climáticos. O presidente da CNM enfatizou a importância da colaboração de todas as instâncias de governo e da sociedade para enfrentar as consequências das mudanças climáticas e prevenir desastres naturais.
A programação da Marcha continua até a próxima quinta-feira, 23 de maio, com a expectativa de debates e apresentações de propostas para fortalecer a atuação dos Municípios diante dos desafios climáticos. Esse evento representa uma oportunidade para os gestores municipais se engajarem e buscarem soluções conjuntas para proteger as cidades e a população dos efeitos das mudanças climáticas.
Esteja atualizado sobre as próximas ações da Marcha e as demandas apresentadas pelos representantes municipais, que buscam apoio do governo federal e do Congresso para implementar medidas eficazes de prevenção e enfrentamento das mudanças climáticas.
