Um dos principais motores desse desenvolvimento é o Projeto Maná, que com o apoio da Usina Coruripe, se tornou uma das políticas públicas mais relevantes para a agricultura familiar no município. O projeto permite que áreas da usina, que ficariam inativas durante a entressafra da cana-de-açúcar, sejam cultivadas com feijão pelos agricultores locais. Este modelo não apenas preserva as terras, mas também garante que as famílias tenham uma fonte de renda durante períodos críticos.
Os resultados são impressionantes. O número de famílias atendidas pelo Projeto Maná cresceu de 300 em 2021 para 1.200 em 2025. A colheita de feijão aumentou de 200 para cerca de 350 toneladas, evidenciando uma produção em expansão. Esse suporte transformou a dinâmica social, permitindo que famílias que antes apenas supriam suas necessidades básicas agora comercializem o excedente, elevando seus ganhos e fortalecendo a economia local.
O prefeito Marcelo Beltrão enfatiza que a agricultura familiar é essencial para as políticas públicas da cidade. “O Projeto Maná representa não só uma fonte de alimento, mas também dignidade e renda para os pequenos agricultores. Estamos comprometidos com a transformação das vidas no campo”, afirmou.
Maria Célia, uma agricultora da comunidade do Poxim, ilustra os resultados desse programa. Antes limitada a pequenas plantações, agora ela consegue vender o excedente e melhorar sua renda, destacando a importância do apoio recebido.
O secretário municipal de Agricultura, Victor Oliveira, reforça que os resultados obtidos revelam um momento ímpar para a agricultura familiar no município. Ele acredita que a integração de programas, como o Projeto Maná e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), consolidam um futuro promissor para os agricultores de Coruripe. “Hoje, podemos afirmar que na agricultura familiar de Coruripe, estamos vivendo um momento de dignidade e crescimento sem precedentes”, concluiu.










