A consulta terá um papel fundamental, pois visa garantir que o plano reflita as necessidades reais das crianças alagoanas. Compreende-se que essas necessidades variam conforme as diferentes realidades sociais e econômicas. Durante a fase de escuta, a secretaria se dedicou a ouvir diversos grupos, incluindo crianças com deficiência, aquelas em situação de rua, refugiadas, além de comunidades quilombolas e ciganas, junto com famílias e profissionais da área.
A elaboração do plano é uma ação colaborativa, envolvendo não apenas o governo, mas também especialistas e instituições da sociedade civil. O objetivo é que esse documento sirva como um instrumento robusto para garantir direitos e promover o cuidado integral na primeira infância.
As sugestões e contribuições dos cidadãos serão analisadas pela equipe técnica, e muitos desses apontamentos poderão ser incorporados na versão final do plano, que está prevista para ser divulgada no fim de agosto. A secretária de Estado da Primeira Infância, Caroline Leite, enfatizou a importância da participação da sociedade nesse processo, que guiará as políticas públicas para crianças de 0 a 6 anos nos próximos dez anos. Além disso, as contribuições podem ser enviadas para um e-mail específico, reforçando a abertura do governo ao diálogo. O foco do plano é claro: promover o cuidado, proteção e desenvolvimento integral da infância, especialmente para aqueles que enfrentam diversas vulnerabilidades.