7ª Conferência Estadual das Cidades em Alagoas: Um Espaço de Diálogo e Propostas para o Futuro Urbano
Nos dias 2 e 3 de setembro, Maceió se tornará o palco da 7ª Conferência Estadual das Cidades de Alagoas, evento promovido pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag). O Centro de Convenções da cidade irá receber gestores públicos, representantes de movimentos sociais, acadêmicos, empresários e trabalhadores com o objetivo de discutir e deliberar sobre propostas apresentadas por 18 municípios alagoanos.
As inscrições para o evento podem ser realizadas até 29 de agosto e incluem delegados eleitos durante as conferências municipais, que ocorreram até 10 de julho e resultaram na escolha de 254 representantes, divididos entre 153 titulares e 101 suplentes. Esta conferência é uma oportunidade de aprovar diretrizes para a Política Estadual de Desenvolvimento Urbano e selecionar 45 representantes que participarão da 7ª Conferência Nacional das Cidades em Brasília, que ocorrerá em outubro.
As discussões da conferência serão estruturadas em três eixos fundamentais: políticas públicas de habitação, saneamento e mobilidade; gestão e financiamento; e temas transversais como sustentabilidade, emergências climáticas e segurança pública. De acordo com a coordenadora técnica do evento, professora Regina Lins, os delegados representarão seis segmentos diversos, incluindo poder público, movimentos populares e entidades acadêmicas, cada um com papel crucial na construção de propostas que reflitam as necessidades das cidades alagoanas.
A secretária de Planejamento, Paula Dantas, enfatiza a importância do diálogo, ressaltando que esse encontro contribui para a construção de cidades mais sustentáveis e democráticas. As expectativas são altas, pois a plenária final em Maceió deve resultar na aprovação de até 20 propostas prioritárias, que formarão a base da posição do estado na Conferência Nacional. O tema central desse evento nacional será “Construindo a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano: caminhos para cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social”, refletindo a necessidade urgente de ações integradas em resposta aos desafios contemporâneos do desenvolvimento urbano.