A CNM enfatizou os resultados de uma pesquisa que revelou a falta de vacinas em 1.563 municípios, o que representa 64,7% dos 2.415 municípios que participaram do levantamento. A entidade também expressou apreensão com a proteção das crianças brasileiras, uma vez que são as mais afetadas pela ausência de vacinas.
O ofício enviado ao Ministério da Saúde ressaltou que algumas vacinas estão em falta há mais de 30 dias, e outras há mais de 90 dias. Cabe ao ministério a responsabilidade de comprar e distribuir as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, e a falta desses imunizantes compromete a saúde da população.
A pesquisa realizada pela CNM entre os dias 2 e 11 de setembro identificou que o imunizante Varicela, utilizado para reforçar a imunização de crianças de 4 anos contra a catapora, não está disponível em 1.210 municípios. Além disso, houve relatos de falta da vacina contra a Covid-19 para crianças e da vacina Meningocócica C, que protege contra a meningite.
A situação alarmante levou a CNM a cobrar ações imediatas do governo federal para resolver o problema da escassez de vacinas. A entidade está atenta às necessidades dos municípios e busca garantir que a população tenha acesso às vacinas necessárias para sua proteção. A falta desses imunizantes representa um risco para a saúde pública e deve ser solucionada com urgência. O país não pode prescindir da vacinação em meio a uma crise de saúde global como a pandemia de Covid-19.