MUNICIPIOS – Comunidade Quilombola de Traipu é reconhecida oficialmente como uma das comunidades quilombolas do Brasil durante evento alusivo ao Dia da Consciência Negra.

A comunidade quilombola do Povoado Quilombo Mumbaça, localizada na zona rural de Traipu, teve um motivo especial para celebrar no último sábado (23). Durante as comemorações em homenagem ao Dia da Consciência Negra, que ocorreram no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, em União dos Palmares, a comunidade foi oficialmente reconhecida como uma das comunidades quilombolas do Brasil.

O reconhecimento foi marcado pela entrega do Selo Brasil Quilombola ao secretário municipal de Igualdade Racial, Manoel Santos, mais conhecido como Bié. A entrega foi realizada pela ministra nacional da Cultura, a renomada cantora Margareth Menezes, em um ato simbólico que ressaltou a importância dessa conquista para a comunidade.

Além de representar a Prefeitura Municipal de Traipu no evento, Bié também é presidente da Associação Clube de Jovens Senhor dos Pobres, entidade que atua no Povoado Quilombo Mumbaça. A concessão do Selo Brasil Quilombola foi realizada por diversos órgãos, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ministério da Cultura, Ministério da Igualdade Racial e Ministério das Comunicações, em parceria com a Fundação Cultural Palmares e o Sebrae Alagoas.

O Selo Quilombos do Brasil tem como objetivo valorizar produtos originários de comunidades quilombolas e faz parte do Programa Aquilomba Brasil. Em seu discurso durante a cerimônia, Bié agradeceu o apoio da gestão municipal de Traipu, ressaltando o empenho da Prefeitura em atender as demandas e necessidades da população do Quilombo Mumbaça.

Segundo o secretário, a parceria da Prefeitura foi fundamental para essa conquista e para garantir que a comunidade tenha seus direitos assegurados e acesso aos melhores serviços públicos. A celebração do reconhecimento oficial da comunidade como quilombola foi marcada por emoção e agradecimentos, evidenciando a importância desse marco para a história e a valorização da cultura afro-brasileira.

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