De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), de janeiro a agosto de 2024, foram registrados 15 casos de meningite no Estado, sendo 12 deles em Maceió. Destes, oito resultaram em óbito, sendo seis do tipo B. Paula Gomes questionou o valor da vida de uma criança e defendeu o investimento em tecnologias de saúde, como a vacinação.
A enfermeira ressaltou que países como Inglaterra e Canadá já adotaram a vacina contra o meningococo do tipo B e obtiveram resultados positivos em poucos meses. Apesar do custo elevado da vacina, Paula enfatizou a necessidade de uma resposta concreta do Ministério da Saúde em relação à sua incorporação no SUS.
Durante a audiência, também foi discutida a presença de equipes de saúde em Maceió para reforçar a assistência aos pacientes. O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização (PNI), Eder Gatti, afirmou que o Ministério da Saúde está atento à situação de Alagoas e em processo de avaliação da vacina para o tipo B da meningite.
O procurador da República, Bruno Lamenha, considerou a reunião positiva, indicando que foram debatidas estratégias importantes para o controle da doença no Estado. Além disso, representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (CRM) e de outros setores relevantes participaram do encontro. A preocupação com a saúde pública em Alagoas é evidente e a busca por soluções eficazes para a redução da taxa de letalidade da doença meningocócica é uma prioridade para as autoridades locais e regionais.