MUNICIPIOS – Alagoas Recebe 12.430 Doses de Vacina contra Vírus Sincicial Respiratório para Proteger Gestantes e Recém-Nascidos de Pneumonia e Bronquiolite

Alagoas acaba de receber 12.430 doses da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), um passo significativo para a saúde pública no estado. Este imunizante, que é parte do Calendário Nacional de Vacinação da Gestante, é voltado principalmente para gestantes a partir da 28ª semana de gravidez, visando a proteção dos recém-nascidos contra infecções respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia, que afetam a população infantil.

A partir do dia 4 de outubro, as 102 secretarias municipais de saúde em Alagoas estarão aptas a distribuírem as doses, liberadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI). Com a nova vacina, espera-se uma redução significativa nos casos de internação de bebês nascidos na região, considerando que o VSR é um dos principais responsáveis por infecções respiratórias em crianças menores de dois anos. Este vírus é tão comum que, quase todas as crianças de até dois anos já tiveram contato com ele, sendo que as infecções mais graves geralmente ocorrem durante o primeiro episódio.

O secretário de Saúde de Alagoas, Gustavo Pontes de Miranda, celebrou a chegada do imunizante, ressaltando que essa iniciativa pode salvar vidas e diminuir as hospitalizações infantis. Com a vacina, busca-se uma meta ambiciosa de atingir pelo menos 80% do público-alvo.

Além de ser um avanço na saúde pública, a vacina está disponível gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS), ao contrário do setor privado, onde pode custar até R$ 1,5 mil. A medida se torna ainda mais relevante considerando que, até novembro de 2025, o Brasil registrou 43,1 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave relacionadas ao VSR, com a maior parte dos casos atingindo crianças menores de dois anos.

A coordenadora do PNI em Alagoas, enfermeira Rafaela Siqueira, destacou a importância da adesão das gestantes, explicando que a vacina não só protege a gestante, mas também confere anticorpos ao bebê através da placenta, garantindo uma proteção nos primeiros meses de vida, quando os riscos são mais altos.

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