A gerente estadual de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis, Waldineia Silva, ressaltou a importância da rede assistencial do SUS, garantindo o diagnóstico, o acompanhamento médico e a entrega da medicação para as pessoas vivendo com HIV. Isso possibilita que as pessoas realizem o tratamento de forma eficaz e levem uma vida dentro da normalidade, pois viver com o HIV não é uma sentença de morte, desde que as pessoas se cuidem.
Além disso, existem medidas de prevenção como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual, preparando o organismo para um possível contato com o HIV. A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) também é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), utilizando medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções após situações de risco de contágio.
Estatísticas dos últimos dez anos mostram que Alagoas registrou 6.541 casos de HIV e 1.671 óbitos relacionados à doença. Houve variações nos números de casos e mortes ao longo dos anos, sendo que em 2023, foram registrados 782 casos, enquanto houve 161 mortes. No entanto, em 2019, houve uma redução no número de casos para 491 e de mortes para 114.
Esses dados reforçam a importância de campanhas de prevenção, testagem e acompanhamento, bem como o acesso aos antirretrovirais e outras medidas de cuidado para garantir a saúde da população em relação ao HIV. A disponibilidade desses serviços no SUS e a ampliação do acesso aos testes rápidos e aos medicamentos são fatores essenciais para o enfrentamento contínuo dessa doença.