A rubéola não é apenas uma infecção leve; sua gravidade aumenta exponencialmente durante a gestação. Para as gestantes, a doença pode resultar em sérias complicações, afetando o feto ou o recém-nascido. Entre os riscos estão abortos espontâneos e a ocorrência de malformações congênitas, que podem incluir problemas auditivos, cardíacos e visuais.
Para a prevenção, a vacina tríplice viral – que também protege contra sarampo e caxumba – é a solução. Esta vacina deve ser administrada em duas doses: a primeira a partir dos 12 meses e a segunda com um ano e três meses. Jovens com idade até 29 anos que ainda não foram vacinados devem receber as duas doses com um intervalo de 30 dias. Já adultos entre 30 e 59 anos precisam apenas de uma dose da vacina.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou que o Brasil se destaca por ter um dos programas de imunização mais eficazes do mundo, que abrange todas as esferas de gestão. Ele enfatizou que as vacinas são essenciais para a erradicação e prevenção de doenças graves, além de serem seguras e disponíveis em todo o território nacional. A rubéola, que se dissemina por gotículas respiratórias de indivíduos infectados, representa um risco que pode ser amplamente mitigado com o cumprimento das orientações vacinais. Portanto, atualizar o cartão de vacinação é uma responsabilidade coletiva e individual, crucial para a saúde pública.