Durante o encontro, foram apresentados diversos sistemas inteligentes que já operam tanto no Estado quanto no Brasil, utilizando tecnologia como sensores, dados em tempo real e modelagem climática. Estes recursos permitem prever riscos de forma antecipada, o que é crucial em um contexto de crescente ocorrência de eventos climáticos extremos. Exemplos práticos como o Sistema de Alerta dos Níveis dos Rios (SEMARH) e o monitoramento do CEMADEN ajudam a identificar padrões e emitir alertas, proporcionando às equipes de Defesa Civil informações valiosas para ações emergenciais.
Com essas ferramentas, os coordenadores ganham suporte fundamental para ações rápidas e precisas. A tecnologia empregada na gestão de riscos, como mapas de risco e dados hidrológicos, é essencial para a evacuação preventiva de comunidades vulneráveis, especialmente em um estado suscetível a chuvas intensas e deslizamentos.
A análise dos dados revela que, entre 2020 e 2023, mais de 7.500 eventos relacionados a chuvas intensas foram registrados no Brasil, afetando cerca de 1.942 municípios. Em Alagoas, a recente história de desastres naturais reforça a urgência de investir em tecnologias e práticas de prevenção.
O coordenador da Defesa Civil estadual, coronel Moisés Melo, destaca a importância da integração entre diferentes entes federativos para uma gestão eficaz das crises. Ele acredita que a formação oferecida durante o evento foi um avanço significativo, permitindo que os municípios se preparem melhor, garantindo a segurança das populações em situações de risco. Encontros como esse são fundamentais para fortalecer as capacidades técnicas e a rede de prevenção estadual, promovendo, assim, um futuro mais seguro para a população alagoana.
