Entretanto, mesmo diante desses desafios, é importante ressaltar que houve avanços ao longo do tempo. Em 2000, 74,7% da população alagoana com 25 anos ou mais não tinha instrução ou fundamental completo. Esse número reduziu para 64% em 2010 e chegou a 49% em 2022. Além disso, a taxa de pessoas com nível superior completo em Alagoas saltou de 3,9% em 2000 para 13,4% em 2022, superando a média nacional.
No entanto, a desigualdade educacional ainda é uma realidade em Alagoas. Enquanto em Maceió cerca de 20,32% das pessoas com 18 anos ou mais têm ensino superior completo, municípios como Mata Grande apresentam uma proporção de 66,24% de pessoas nessa faixa etária sem instrução ou com ensino fundamental incompleto.
Outro ponto de destaque é a educação indígena, que enfrenta índices ainda mais baixos de escolaridade em comparação com a população em geral. A pesquisa do IBGE também traz dados sobre a frequência escolar, mostrando um aumento na proporção de crianças de 6 a 14 anos na escola, mas uma redução na frequência dos jovens de 15 a 17 anos.
Os dados preliminares da amostra sobre Educação do IBGE trazem informações importantes sobre a realidade educacional em Alagoas, destacando avanços e desafios que ainda precisam ser enfrentados.