Conforme as testemunhas, o clima de tensão aumentou quando uma das mulheres, em um grito de aflição, afirmou que seu filho estava passando mal e exigiu urgentemente atendimento. Este apelo pode ser visto no vídeo que circula nas redes sociais, onde vigias da unidade demonstraram impotência diante do cenário caótico. A situação apontou não apenas para a emergência da saúde da criança, mas também para as deficiências do sistema de atendimento em um momento de crise.
Embora o Hospital Regional de Santa Maria esteja sob a responsabilidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal, até o momento não houve uma declaração oficial da instituição sobre a condição da criança ou a situação gerada pelo desespero das mães. A falta de resposta não fez mais do que intensificar a frustração dos presentes, que observavam a cena com preocupação.
Diante do tumulto, a Polícia Militar do Distrito Federal foi chamada ao local. Ao chegar, a equipe se esforçou para estabilizar a situação, garantindo que a ordem fosse restabelecida naquele instante crítico. Contudo, após a retirada da guarnição, novos atos de vandalismo foram relatados, incluindo chutes nas portas e ameaças direcionadas a vigilantes e funcionários. A polícia foi chamada novamente, mas, até o momento, os indivíduos que perpetraram os danos não foram identificados.
Apesar da confusão, o atendimento no hospital foi normalizado, e a presença da PM na unidade de saúde se manteve, como uma medida preventiva para evitar reincidências. A situação revela a necessidade urgente de melhorias nos serviços de saúde, principalmente em momentos críticos, quando a vida de pessoas vulneráveis está em jogo.