Mulheres ocupam mais vagas de emprego formal do que homens em 2024, revela estudo do FGV Ibre.

Em 2024, as estatísticas de emprego formal no Brasil mostraram um cenário de crescimento significativo na ocupação de vagas por mulheres em comparação com os homens. De acordo com um estudo realizado pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), o saldo de empregos formais para homens cresceu 10% entre janeiro e agosto deste ano, enquanto para as mulheres esse aumento foi de 45%.

Essa tendência de crescimento no mercado de trabalho feminino tem contribuído para a redução da desigualdade de gênero no país. Apesar disso, em números absolutos, ainda são os homens que ocupam a maior parte das novas vagas com carteira assinada. Além disso, o salário médio dos homens tende a ser superior ao das mulheres, evidenciando a persistência de disparidades salariais entre os gêneros.

O estudo apontou que as mulheres estão ocupando cada vez mais postos em áreas como vendas, comércio e atendimento ao público. O saldo total de empregos ocupados por mulheres aumentou consideravelmente, alterando a composição do mercado de trabalho em relação aos anos anteriores. Em 2023, apenas 39,6% do saldo de empregos criados no Brasil foram ocupados por mulheres, enquanto em 2024 essa participação subiu para 46,4%.

Além disso, houve um crescimento expressivo da mão-de-obra feminina em ocupações como “Vendedores e prestadores de serviços de comércio” e “trabalhadores de atendimento ao público”, com aumentos que chegam a mais de 250%. A participação das mulheres nessas áreas também aumentou significativamente, destacando-se o crescimento na ocupação de postos de trabalho.

Os dados analisados pelo FGV Ibre foram extraídos do Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Essas informações refletem uma mudança no panorama do mercado de trabalho brasileiro, com uma maior presença e crescente participação das mulheres em diversos setores da economia.

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