Mulheres Lideram Sonhos de Medalhas na Olímpiada de Paris 2024, Representando Maioria na Delegação Brasileira Pela Primeira Vez na História



Na iminência dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Brasil se prepara para sua maior delegação feminina na história das Olimpíadas. Esta participação recorde é um marco significativo na trajetória esportiva do país, refletindo a crescente presença e protagonismo de atletas mulheres em diversas modalidades. Com 153 mulheres compondo um total de 276 atletas assegurados até o momento, a expectativa é que elas expurguem grande parte das possíveis medalhas que o Brasil poderá conquistar em Paris. Essa predominância feminina surge num contexto onde, em algumas modalidades, apenas as seleções femininas conseguiram classificação, enquanto as equipes masculinas ficaram de fora.

Modalidades como futebol, handebol e rugby ilustram essa tendência. As seleções masculinas dessas modalidades não obtiveram vaga para os Jogos, o que contrastou com o sucesso das equipes femininas. Na ginástica artística, as mulheres garantiram vagas por equipes, diferente dos homens que terão dois representantes em provas individuais. Essas indicações reforçam a força e o potencial de medalhas concentrado na delegação feminina.

Entre as estrelas da equipe, destacam-se nomes de peso com reais chances de subir ao pódio. Na ginástica artística, Rebeca Andrade aparece como um imponente desafio para a hegemonia da norte-americana Simone Biles. A campeã olímpica de Tóquio, Beatriz Ferreira, chega a Paris como bicampeã mundial no boxe e atual detentora do cinturão da Federação Internacional de Boxe (IBF) no peso leve. Rayssa Leal, fenômeno do skate street, também emerge como forte candidata tendo conquistado títulos no circuito mundial e o campeonato mundial de Sharjah.

No voleibol, a seleção feminina, comandada por José Roberto Guimarães, reconquistou o topo do ranking mundial após uma impressionante sequência de vitórias na Liga das Nações. A dupla de vôlei de praia formada por Duda e Ana Patrícia é outra aposta, sendo campeãs mundiais em 2022. No judô, Rafaela Silva e Mayra Aguiar retornam com força total, trazendo em suas bagagens títulos mundiais e preparados para aumentar suas coleções de medalhas olímpicas.

Martine Grael e Kahena Kunze, velejadoras bicampeãs olímpicas, almejam o inédito tricampeonato, enquanto Ana Marcela Cunha se recupera de uma lesão séria para buscar o bi em maratona aquática. No tênis, Luísa Stefani e Beatriz Haddad Maia formam dupla promissora e no surfe, Tatiana Weston-Webb tem chances concretas de medalha.

O espírito feminino também brilhava nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, onde das 205 medalhas brasileiras, 95 foram obtidas pelas mulheres. Na próxima Olimpíada, ocorrem em um cenário de igualdade, com 5.250 atletas de cada gênero, contrastando fortemente com a participação ínfima feminina em 1900, também em Paris.

O desempenho das atletas brasileiras promete ser um destaque significativo em Paris, sinalizando um momento histórico de consolidação do protagonismo feminino no esporte nacional. Enquanto o mundo observa, elas estarão prontas para fazer história e elevar ainda mais o nome do Brasil no cenário olímpico global.

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