A pesquisa analisou cerca de 19 milhões de vínculos empregatícios em empresas com 100 ou mais funcionários, e os resultados são alarmantes. Enquanto a remuneração média dos homens chega a R$ 4.745,53, as mulheres recebem, em média, R$ 3.755,01. Ou seja, uma diferença considerável que reflete a desigualdade salarial entre os gêneros no país.
Além disso, o estudo apontou que as mulheres negras são as mais prejudicadas no que diz respeito à disparidade salarial. Enquanto o salário médio de mulheres negras é de R$ 2.864,39, os homens negros recebem, em média, R$ 3.647,97. A diferença é evidente e demonstra a existência de um viés racial nas desigualdades de remuneração.
É importante ressaltar que, no ano passado, as mulheres receberam apenas 47,5% do que os homens não negros ganharam, representando uma queda em relação a 2023, quando essa diferença era de 50%. Esses dados revelam a urgência de políticas públicas e ações afirmativas que combatam essa disparidade e promovam a equidade de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro.
Diante desse cenário, é fundamental que empresas, órgãos governamentais e a sociedade como um todo estejam engajados na promoção da igualdade salarial e de oportunidades para todas as pessoas, independentemente de gênero ou raça. A luta por um mercado de trabalho mais justo e inclusivo deve ser uma prioridade em nossa sociedade.