O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi acionado para investigar o caso e identificar a mulher responsável pelo ato de crueldade, assim como as outras duas pessoas que estavam presentes no momento do ataque ao animal. Além disso, o Instituto está apurando o local e a data em que esse incidente ocorreu, a fim de tomar as medidas cabíveis.
De acordo com informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a onça-parda é uma espécie vulnerável e classificada como “quase ameaçada” no Brasil. O declínio na população desses animais representa um risco futuro de extinção, tornando ainda mais grave a situação apresentada no vídeo.
O agente de fiscalização do Ibama, Roberto Cabral, destacou a importância de identificar e autuar a responsável por esse ato de violência contra a vida selvagem. A legislação atual prevê penas para casos de maus-tratos a animais silvestres, podendo variar de três meses a cinco anos de prisão, além do pagamento de multas.
No entanto, Cabral ressaltou que a legislação atual é frágil e não tem sido suficiente para desencorajar a prática de crimes como esse. Ele mencionou a necessidade de revisão das leis para aumentar as penalidades para aqueles que cometem atos de crueldade contra animais silvestres, como no caso da mulher que matou a onça-parda.
Em meio a essa triste realidade, em 2022, o deputado federal Ricardo Izar apresentou um projeto de lei para aumentar a pena pela caça e morte de felinos brasileiros, visando a proteção e preservação da fauna silvestre. O projeto aguarda tramitação no Legislativo, na esperança de que medidas mais rigorosas sejam adotadas para evitar tragédias como a que foi registrada no vídeo que circulou nas redes sociais.