Poucas horas após o crime, o suspeito foi capturado pela polícia em Marechal Deodoro, na região metropolitana de Alagoas. A detenção ocorreu na rodovia AL-101 Sul, nas proximidades do distrito de Massagueira. Segundo informações colhidas no local, o homem caminhava à beira da estrada, com suas roupas visivelmente sujas de sangue. Quando abordado por uma guarnição que havia recebido um alerta geral do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), o suspeito alegou ter sido vítima de um roubo, na tentativa de justificar o estado em que se encontrava.
No entanto, diante das suspeitas e das evidências, os policiais decidiram levar o caminhoneiro diretamente para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no bairro Chã de Bebedouro, em Maceió. Lá, ele foi submetido aos procedimentos legais para apuração e formalização da prisão.
O trágico evento deixou a comunidade local em choque e levantou importantes questões sobre violência doméstica e o sistema de proteção às vítimas. Amanda, o nome pelo qual a vítima foi identificada, agora se torna um símbolo da luta contra o feminicídio, um tipo de crime que infelizmente ainda faz parte da realidade de muitas mulheres no Brasil.
A investigação busca esclarecer todos os detalhes e circunstâncias que levaram ao assassinato, incluindo o histórico de possíveis abusos e violência doméstica que a vítima poderia ter sofrido. O envolvimento direto das crianças, que testemunharam o brutal ataque contra a mãe, torna o caso ainda mais doloroso e levanta a necessidade urgente de suporte psicológico e assistencial para os menores.
Este crime bárbaro destaca a relevância de políticas públicas eficazes que possam prevenir a repetição de tais tragédias. Movimentos e entidades de defesa dos direitos das mulheres já se manifestaram, cobrando ações mais efetivas do Estado na proteção das vítimas de violência doméstica. A prisão do suspeito, ainda que rápida, não apaga o sofrimento causado, mas é um passo crucial para a justiça e a prevenção de futuros casos.
À medida que a investigação prossegue, a comunidade de Maceió permanece unida em luto e em busca de respostas, esperançosos de que Amanda não se torne apenas mais um número nas estatísticas de feminicídio, mas um lembrete potente da urgente necessidade de mudanças significativas.










