Em uma entrevista ao jornal britânico The Sun, Vikki relatou que, apesar de não apresentar sangramento, um dos principais sinais do câncer de colo de útero, os médicos insistiam na teoria da IST, mesmo com todos os testes dando negativo. A jovem chegou a solicitar um exame adicional, mas seus sintomas foram ignorados, pois, segundo os profissionais de saúde, ela era “muito jovem” para realizar a citopatologia do colo do útero, procedimento oferecido apenas a mulheres a partir dos 25 anos no Reino Unido.
Enquanto isso, os sinais da doença persistiam e se tornavam cada vez mais incômodos para Vikki. O caso serve como alerta para a importância da escuta atenta dos profissionais de saúde e da consideração de todos os sintomas relatados pelos pacientes, independentemente de sua idade. A falta de atenção e de um diagnóstico preciso e precoce podem ter consequências graves, como a evolução de uma condição de saúde tratável para um quadro mais avançado e delicado.
É fundamental que a saúde da mulher seja tratada com seriedade e cuidado, com espaço para a investigação minuciosa de cada sintoma relatado. A história de Vikki Ellis é um lembrete do quão importante é a advocacia pelos próprios cuidados e da necessidade de profissionais de saúde atentos e bem informados sobre as diferentes manifestações das doenças em todas as faixas etárias. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são pilares essenciais para a promoção da saúde e bem-estar das mulheres em todas as fases de suas vidas.