Benedito Amaral, primo de Elimara e ex-marido da acusada, viveu uma vida de sucesso após retornar do Iraque, onde trabalhou ensinando militares a operar tanques de guerra. Ele acumulou riqueza investindo em diversos negócios, como uma loja de compra e venda de carros, imóveis, terrenos, prédios e fazendas.
O empresário mantinha um relacionamento com a prima, mesmo sendo casado, e após o divórcio, oficializou a união sob o regime de comunhão universal de bens. No entanto, o relacionamento chegou ao fim em 2017, e foi quando a suspeita de desvio de fortuna e dopagem começou a surgir.
Benedito, que faleceu em setembro do ano passado, foi encontrado em casa em estado debilitado, utilizando fralda e delirando, após ter ingerido altas doses de medicamentos controlados. Seu filho, Fabrício, realizou denúncias contra Elimara, mas as investigações não avançaram por falta de provas.
No entanto, recentemente, novas evidências surgiram na forma de áudios nos quais Elimara revela detalhes de como desviou a fortuna de Benedito, inclusive mencionando o uso de medicamentos para dopá-lo e fazê-lo assinar documentos sob efeito dos remédios.
Com essas provas, o Ministério Público de São Paulo acusou Elimara de tentativa de homicídio qualificado. A mulher segue em liberdade, mas a investigação corre na Justiça. A família de Benedito, juntamente com testemunhas protegidas, relatam ter recebido ameaças da acusada.
A trama envolvendo Elimara e Benedito Amaral é digna de um enredo de filme, mostrando a complexidade das relações humanas e os perigos que podem estar ocultos por trás de aparentes relacionamentos bem-sucedidos. A justiça agora terá que decidir o desfecho dessa história para garantir a punição adequada caso a acusação se confirme.