Mulher Raiz: 25 arapiraquenses serão homenageadas no Dia Internacional da Mulher

Neste Dia Internacional da Mulher, 25 arapiraquenses serão homenageadas na segunda edição do Prêmio Mulher Raiz, promovido pela Prefeitura de Arapiraca, via Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, e que tem o objetivo de celebrar a luta por igualdade e o trabalho desenvolvido nas comunidades.

O prefeito Luciano Barbosa falou sobre o orgulho de poder premiar as mulheres arapiraquenses que atuam diretamente no desenvolvimento dos bairros e comunidades onde moram, ajudando na melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas.

“A história de vida das mulheres premiadas nesta segunda edição do Mulher Raiz nos enche de orgulho e servem de inspiração para muita gente. Elas ocupam lugar de destaque na história de Arapiraca”, disse o gestor.

A solenidade de entrega acontece nesta terça-feira (8), no Planetário e Casa de Ciência de Arapiraca, na Orla da Perucaba, a partir das 15h.

Confira a lista de mulheres selecionadas pela comissão do Prêmio Mulher Raiz e um breve resumo sobre suas respectivas histórias:

Amigos próximos apontam Ana Carolina como sendo uma mulher sempre preocupada com os outros, mesmo diante das adversidades da vida. Tem atuado diretamente em ações sociais de combate à extrema pobreza, dando suporte a projetos de Arapiraca e região.

Durante a pandemia de coronavírus, seu esposo, o empresário Hipólito foi infectado e desenvolveu Covid-19, e, devido à gravidade em seu quadro de saúde, precisou passar por um transplante de pulmão, o primeiro procedimento desta natureza bem-sucedido realizado no Brasil. Mesmo diante de todos esses problemas, Ana Carolina continuou se dedicando às causas sociais, doando fraldas, material de construção e outras coisas.

Casada e mãe de três filhos, Antônia vem de uma família grande e humilde. Desde pequena, sempre ajudou os pais no plantio e cultivo do fumo, mas nunca precisou faltar às aulas, pois educação sempre foi prioridade. Aos 15 anos, começou a participar da associação comunitária do bairro, como membro da diretoria. Nessa época, atuou na Pastoral da Criança por dois anos.

Ingressou como agente comunitária de Saúde em 1999 e, em 2003 foi aprovada em concurso público para o cargo de técnica de enfermagem.

Mesmo com formação superior em Administração Pública pela Universidade Estadadual de Alagoas (Uneal), Antônia não parou de estudar. Atualmente, cursa Enfermagem pela Universidade Paulista (Unip) e atua como gerente da Unidade Básica de Saúde João Batista da Silva, na Vila Canaã, onde trabalha há mais de 20 anos.

A arapiraquense de 42 anos é idealizadora de um projeto social desenvolvido na comunidade onde mora, que é muito humilde e considerada de alto índice de vulnerabilidade social.

Com o objetivo de melhorar a qualidade dos seus vizinhos, Babilônia realiza há vários anos trabalhos voluntários, dando aulas de reforço para crianças e adultos.

Atualmente, ela é presidente do Conselho Local de Saúde e, é membro do Conselho Municipal de Saúde, onde luta por melhorias no serviço ofertado à população mais vulnerável.

Mais conhecida como Cida do Tuta, ela é considerada uma inspiração para muitos moradores do bairro Baixa Grande. O trabalho dela na assistência social é muito importante. Íntegra, corajosa e com um coração generoso, Cida é um exemplo a ser seguido por outras mulheres nos demais bairros de Arapiraca.

Ela tem articulado atendimento e acompanhamento médico para moradores, além de aconselhar e ajudar com alimentos e remédios.

Uma das primeiras moradoras do Conjunto Habitacional Jardim das Paineiras, Cláudia tem presenciado a dura realidade vivenciada pelas mães da comunidade, que vive em situação de vulnerabilidade social.

Sem uma associação de moradores ativa, Cláudia toma para si a liderança da comunidade, com a ajuda de outras moradoras. Atualmente, ela coordena o Programa do Leite no conjunto habitacional, beneficiando inúmeras famílias, ajudando na promoção da segurança alimentar de mães solos e seus filhos, além de idosos e outros moradores.

Empresária arapiraquense, Clautenes tem o prazer de ajudar as pessoas, principalmente mulheres grávidas que não tem condições de comprar enxoval para seu bebê.

Ela também tem ajudado com a doação de cestas básicas para mulheres em situação de vulnerabilidade social, principalmente na comunidade conhecida como “Cabaré velho”, no bairro Itapoã.

Moradora do bairro Batingas, Daniela se dedica desde criança às causas sociais, ajudando a quem precisa.

Desde 2016, ela encabeça o projeto “Amigos Solidários do Bem”, que tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, através de ações sociais, como arrecadação e distribuição de alimentos e brinquedos.

Arapiraquense de 58 anos, Edneusa é presidente da Organização Não-Governamental Manoel Teles Solidário e atua diretamente com famílias, crianças e adolescentes cadastrados na instituição.

Através de uma parceria com o Ministério Público, Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil, a ONG ajuda mulheres a cuidar de suas crianças, melhorando a qualidade de vida e acesso aos serviços públicos.

Conhecida como professora Zefinha, Josefa é uma mulher batalhadora e grande liderança na comunidade onde mora.

Zefinha é coordenadora geral da Igreja de Santa Ana desde 2002, onde zela pelo espaço físico da igreja, ornamentação, e também fica com a responsabilidade de coordenar os leilões locais.

Desde 2012, Zefinha atua como secretária da Associação Comunitária da Vila Fernandes, e também atua em ações sociais, principalmente voltadas para a área da educação.

Moradora da comunidade remanescente de quilombos Pau d’Árco, Laurinete atuou na área da educação durante toda a vida e, na comunidade, foi responsável pelo resgate e escrita da história do Pau d’Árco, junto a outros moradores.

Laurinete é uma das fundadoras da Associação Remanescente de Quilombo.

Realiza palestras para alunos das redes municipais e estaduais, e também para universitários interessados em conhecer mais sobre a comunidade quilombola e saberes da cultura afro-brasileira.

Presidente do bairro João Paulo II, Lucimeire tem muito orgulho de representar a comunidade onde vive, onde coordena o Programa do Leite e o Programa de Aquisição de Alimentos.

Na comunidade, ela é sempre procurada para sanar dúvidas ocm relação aos programas sociais, ao NIS e Saúde, sempre com apoio do Cras Primavera e da Unidade de Saúde.

Conhecida no povoado Bálsamo como Dandan, Lucineide trabalha em prol da comunidade rural desde a infância, onde carroçava no Mercado Público para poder ajudar no sustento da sua família.

Aos 50 anos, Lucineide segue ajudando no desenvolvimento da Agricultura Familiar no Povoado Bálsamo, comunidade onde ela casou, criou e educou quatro filhos.

Ao lado do filho, Maria Alves ajuda muitas pessoas com doação de cestas básicas, fraldas geriátricas e outros materiais.

Sempre que alguém de sua comunidade está necessitando de alguma coisa, ela prontamente corre em socorro, principalmente em prol de pessoas em situação de extrema pobreza.

Maria trabalhou com cuidadora no Centro de Educação Infantil Câmara Júnior e tem um carinho especial pelas crianças com deficiência.

Após sua filha ser diagnosticada com uma doença na medula, Maria Betânia percebeu a dificuldade que o Banco de Sangue de Arapiraca enfrentava e decidiu realizar constantes campanhas para doação.

Mesmo após a cura da sua filha, ela deu continuidade ao trabalho, que atualmente é conhecido como Projeto Vida e também atua na doação de perucas para mulheres acometidas pelo câncer.

Dedicada ao bairro Capiatã, Maria Cícera é a presidente da Associação Comunitária da comunidade, onde trabalha motivando mulheres na busca por independência financeira.

Já articulou mais de 28 cursos profissionalizantes para os moradores do bairro, através de parcerias, e tem ajudado no desenvolvimento social e no acesso ao mercado de trabalho e empreendedorismo.

Professora Consuelo, como é ocnhecida, é uma ativista e promotora cultural, e já atuu como coordenadora pedagógica dos Mestres Griôs da comunidade da Canafístula.

Desde criança, Consuelo participa dos grupos culturais, a exemplo do Pastoril Estrela Renascente, onde dançou, mantendo a tradição de gerações.

Carminha, como é conhecida, foi vocalista da Banda Saia de Renda e atuou como repórter da Rádio Cultura.

Aos 60 anos, decidiu se dedicar à corrida de rua e atualmente é maratonista e ultramaratonista em Alagoas.

Moradora do bairro São Luiz II, Carminha chegou a montar um coral infantil, tirando crianças das ruas e incentivando à educação e ao lazer.

A arapiraquense chegou à comunidade de Mangabeiras com aproximadamente 30 anos de idade e, desde então, luta por melhorias e pelo desenvolvimento local.

Tem sua trajetória marcada por estar sempre engajada aos movimentos comunitários, como a Associação de Moradores, onde presidiu durante dois anos.

Atualmente, dona Socorro é presidente da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Comunidade de Mangabeiras.

Desde muito jovem, Maria Gorete se dedica à liderança comunitária, participando de grupos políticos femininos.

Foi presidente do Conjunto Frei Damião e atualmente é diretora da Associação dos Moradores da Canafístula, onde também trabalha na Unidade Básica de Saúde como agente administrativa.

Dentre as suas principais marcas estão a alegria e a disposição em ajudar a sociedade.

Conhecida como Maria do Poção, Maria José Alves cresceu na comunidade rural do Sítio Poção, é uma mulher guerreira, forte, corajosa e de muita fé. Se dedica à comunidade onde reside e tem lutado pelo desenvolvimento local, como reformas na UBS e creche, melhorias para as estradas, iluminação pública e muito mais.

Dentre as principais ações em prol dos moradores, cedeu o salão que faz parte da associação para ampliar salas de aula.

Uma das maiores frequentadoras e incentivadoras das atividades do Cras, Maria Roseane é uma mulher guerreira que desenvolve diversas ações na comunidade onde vive, no bairro Brasília.

Gosta de ajudar ao próximo e sempre se propõe a ajudar seus vizinhos e demais membros da comunidade na busca por exames, consultas e ela estiver podendo sempre faz.

Artista plástica arapiraquense, conheceu o mosaico a partir de um curso. Em seis meses, já atuava como monitora mosaicista.

A arapiraquense desempenhou diversos trabalhos pelo município, a exemplo do Cuscuz da praça, na Escola José Ursulino, as placas da praça Ceci Cunha, as amarelinhas, e muito mais.

Além de mosaicista, Maria Zélia também é crocheteira e busca ser inspiração para sua família e comunidade.

Moradora do Residencial Agreste, Rafaele desenvolve um projeto social chamado Madre Tereza de Calcutá, vinculado à Igreja Católica.

O projeto atende crianças de várias idades, todas as quartas-feiras e tem o objetivo de evangelizar e incentivar à cultura e à educação.

O grupo também realiza ações sociais, como jantares solidários, feitos a partir de doação de amigos e membros da própria comunidade.

Salete chegou a Arapiraca com apenas cinco anos de idade, mais precisamente no bairro Boa Vista. Atuou por mais de 27 anos como auxiliar de enfermagem no Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho.

Venceu um Câncer de Mama de cabeça erguida, sorrindo apesar das adversidades. Atualmente, tem ajudado outras mulheres de seu bairro com curativos e palavras de amor.

Coordenadora da Cenral Única das Favelas em Arapiraca, Welma desenvolve várias atividades como Mães das Periferias, ajudando mulheres com doação de cestas básicas, roupas, cobertores, tickets de alimentação, entre outras coisas.

Em 2021, ajudou na entrega de 10 toneladas de alimentos através da Cufa Arapiraca.

Também é uma das organizadoras do Movimento Cultural Batalha do Bosque que, desde 2018, é realizado em Arapiraca e dá oportunidade a jovens de vários lugares a demonstrarem seus dons através de rimas improvisadas.

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