Mulher queimada em 70% do corpo aguarda socorro por 24 horas após agressão brutal do companheiro durante carnaval em Maceió



No último domingo, um lamentável episódio de violência doméstica chocou a comunidade do bairro Antares, em Maceió. Claudiane, uma mulher de 39 anos, tornou-se vítima de um ataque brutal em que seu companheiro lhe infligiu queimaduras que afetaram 70% de seu corpo. O caso não é isolado, uma vez que a vítima já havia registrado queixas de agressões e possuía uma medida protetiva contra o agressor.

De acordo com relatos de familiares e da filha de Claudiane, a tragédia se desenrolou após uma discussão. A mulher voltou para casa após um período de confraternização e, enquanto realizava tarefas domésticas, foi surpreendida pela ação violenta do parceiro, que lançou álcool em seu corpo e ateou fogo com um isqueiro. A filha compartilhou que, após o ataque, Claudiane tentou impedir que ele a denunciasse, mas ao pedir ajuda, foi silenciada pelo aumento do volume da música.

Após permanecer em sofrimento e isolamento por 24 horas, Claudiane conseguiu gritar por socorro na manhã seguinte. A solicitação foi ouvida por um vizinho que prontamente a encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). As queimaduras causaram danos significativos, atingindo áreas como o rosto, pescoço e pernas, e a vítima se encontra internada no Hospital Geral do Estado, sem previsão de alta. A gravidade dos ferimentos deixou seu rosto severamente deformado.

A mãe de Claudiane também comentou sobre outras situações de agressão vividas pela filha, descrevendo um incidente em que o companheiro usou um facão contra ela, causando lesões. As histórias revelam um padrão alarmante de violência e opressão durante os oito anos de relacionamento, durante os quais a mulher enfrentou dor e humilhação.

O caso agora está sob investigação da Polícia Civil, e o agressor permanece foragido, aumentando a preocupação e a insegurança dos familiares e da comunidade. O episódio traz à tona a urgência de medidas efetivas contra a violência doméstica, uma chaga que ainda aflige muitas mulheres em diferentes contextos sociais.

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