A vítima havia sido internada imediatamente após o ataque, apresentando ferimentos graves, especialmente na região do rosto e em várias partes do corpo. Apesar dos esforços médicos, Claudiane não conseguiu resistir à gravidade de suas lesões e veio a óbito, deixando um triste relato de violência doméstica para a sociedade.
No dia do ataque, Claudiane, ainda consciente, prestou depoimento à polícia, relatando que seu companheiro jogou álcool sobre ela antes de iniciar o fogo. A brutalidade do crime foi ainda mais aterradora ao revelar que a vítima já havia vivenciado episódios anteriores de agressão por parte do marido, além de estar sob uma medida protetiva que visava garantir sua segurança.
Após o ato de violência, Claudiane foi inicialmente socorrida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas devido à gravidade de suas queimaduras, foi transferida para o HGE. A família e amigos ainda esperavam um milagre, mas a cruel realidade se impôs com sua morte.
A polícia agiu rapidamente em busca do agressor, mas durante os primeiros dias após o ataque, ele não foi localizado. No entanto, em 11 de outubro, o suspeito se apresentou à polícia e foi preso, aguardando os desdobramentos legais de seu caso.
Esse trágico ocorrido chama atenção para a alarmante questão da violência contra a mulher, que, embora frequentemente denunciada, ainda cresce em números alarmantes. O luto pela morte de Claudiane destaca a necessidade urgente de ações mais eficazes no combate a essa realidade brutal, assim como um suporte mais robusto às vítimas que buscam escapar de relacionamentos abusivos.