Em uma entrevista ao Metrópoles, Elza alegou que dos três jogos que fez, apenas dois foram registrados. O terceiro, que continha a combinação de números vencedora, não apareceu no sistema da casa lotérica. Ela admitiu que errou ao não conferir os comprovantes na hora da aposta, o que poderia ter evitado todo esse imbróglio.
Desde então, Elza tem travado uma verdadeira saga para provar que não está mentindo e que realmente teria direito ao prêmio da Mega da Virada. Ela e seu filho procuraram a polícia, a lotérica e até acionaram a Justiça para obter acesso às imagens do circuito de segurança do estabelecimento. Seu advogado, Evandro Rolim, afirmou que pretende usar essas imagens para comprovar que houve falha no registro do jogo.
A Caixa Econômica Federal, responsável pelos sorteios da Mega-Sena, se pronunciou sobre o caso e ressaltou que o recibo emitido pelo terminal de apostas é o único documento válido para comprovar o registro da aposta. No entanto, Elza se mantém confiante e determinada a lutar pelo que acredita ser seu direito.
Apesar de toda a repercussão e do apoio de seu advogado, Elza tem enfrentado desconfiança e julgamentos por parte de algumas pessoas. Ela se diz humilhada e afirma que o caso tem afetado sua saúde e bem-estar. Mesmo assim, a mulher de 64 anos segue firme na esperança de um desfecho favorável.
A história de Elza Jesus de Almeida e sua batalha para provar que acertou os números da Mega da Virada continua despertando a curiosidade e o debate entre os paulistanos. Resta agora aguardar os próximos capítulos dessa narrativa cheia de emoções e reviravoltas.
