Este é o primeiro caso de raiva registrado no estado em oito anos, o que chama a atenção para a gravidade do ocorrido. A mordida ocorreu no dia 28 de novembro e a mulher procurou atendimento em Santa Maria do Cambucá, no agreste de Pernambuco. Após receber o atendimento inicial, foi orientada a tomar soro e quatro injeções, porém, infelizmente, não seguiu o tratamento de forma adequada.
O filho da vítima relatou que a mãe não retornou para dar continuidade ao tratamento após ouvir um comentário desagradável por parte de um profissional de saúde. Segundo ele, a mulher teria ouvido alguém da equipe médica dizer: “Só falta chegar alguém com mordida de sapo”. Com o agravamento do quadro clínico, ela foi transferida para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz, uma unidade de referência no tratamento de doenças infectocontagiosas.
A morte dessa mulher serve como alerta sobre a importância de seguir corretamente as orientações médicas, especialmente em casos de mordidas de animais que podem transmitir doenças graves. A raiva é uma enfermidade séria e fatal, e a falta de tratamento adequado pode levar a consequências trágicas como essa que acabamos de presenciar. A população deve ficar atenta e procurar ajuda médica imediatamente em situações semelhantes, a fim de evitar novas tragédias como esta.