O caso chocou a população local e levantou questionamentos sobre a qualidade do atendimento médico na região. Segundo familiares, Ivonete não recebeu o tratamento adequado no momento em que procurou socorro na cidade onde residia. Ela não foi submetida à profilaxia pós-exposição ao vírus, que consiste na aplicação de vacina e/ou soro, no tempo indicado. A família cogita acionar a Justiça para cobrar por uma suposta negligência médica.
A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) emitiu uma nota afirmando que realiza a cópia dos documentos dos pacientes para investigação epidemiológica e monitoramento de casos. No entanto, quanto à conduta profissional, ressaltou que cabe ao município a apuração e os devidos encaminhamentos necessários.
Essa é a primeira ocorrência de raiva registrada no estado em oito anos, o que ressalta a gravidade do caso. O fato de uma simples mordida de um sagui ter levado ao óbito de uma mulher demonstra a importância de um pronto atendimento eficaz em situações de exposição a vírus como o da raiva.
A população de Santa Maria do Cambucá está consternada com a perda de Ivonete e aguarda por respostas sobre as circunstâncias que resultaram nesse desfecho trágico. A investigação do caso promete ser aprofundada para esclarecer possíveis falhas no sistema de saúde local e garantir que medidas sejam tomadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.