A descoberta do suposto crime veio após denúncia de médicos ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que identificou que Helenedja não possuía formação na área da medicina. Com base nessa denúncia, a polícia foi acionada para investigar o caso.
De acordo com a delegada Luci Mônica, responsável pelo inquérito, a suspeita afirmou durante o depoimento que se passava por médica e atuava como nutróloga, com suposta especialização em oncologia metabólica. No entanto, ao ser questionada pela polícia, a investigada não apresentou qualquer documento que comprovasse sua formação na área da saúde.
O nutrólogo é o profissional responsável por diagnosticar, prevenir e tratar doenças relacionadas à falta ou excesso de nutrientes no organismo, como obesidade, diabetes e hipertensão arterial. A delegada destacou que a atuação irregular de Helenedja foi constatada por uma equipe de policiais que se deslocou até o local onde a suspeita promovia as consultas.
Após o depoimento, Helenedja foi liberada, mas responderá ao processo por exercício ilegal da medicina. O inquérito policial foi encaminhado à Justiça na última quarta-feira, 17, para as devidas providências legais. A polícia continua investigando o caso para apurar se há outras pessoas envolvidas na prática criminosa.