Após o ataque, a menina foi urgentemente socorrida e levada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde recebeu atendimento médico. De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), a criança sofreu 15 perfurações causadas por facadas. Felizmente, após cuidados intensivos, ela teve alta no sábado (24), embora o trauma da experiência perdure em sua memória e na de sua família.
A situação se agravou ainda mais quando, após agredir a filha, a mulher tentou tirar a própria vida. Para isso, a suspeita fez cortes nos pulsos e no pescoço, além de ingerir uma quantidade elevada de medicamentos. Em seu depoimento, a mulher revelou estar vivendo sob pressão devido a ameaças de agiotas, decorrentes de dívidas acumuladas relacionadas a apostas em um jogo de azar conhecido como “Jogo do Tigrinho”. Essa revelação lança luz sobre o contexto de estresse mental e emocional que pode ter contribuído para o ato violento.
Durante as investigações, a polícia conseguiu localizar a faca utilizada no crime, que estava com vestígios de sangue. Dentro da cena do crime, as autoridades também encontraram uma carta de despedida escrita pela suspeita, o que levanta questões sobre sua estado emocional e as circunstâncias que a levaram a cometer tal ato.
Após a realização da audiência de custódia, a mulher teve a prisão preventiva decretada, e agora enfrenta um processo legal que examinará não apenas seu ato violento, mas também as condições psicológicas que a afetaram. A comunidade local, profundamente abalada, continua a acompanhar o desenrolar desse caso, que põe em evidência a necessidade urgente de mais atenção ao bem-estar psicológico e à prevenção de violência doméstica.