Os familiares das vítimas morreram após ingerirem alimentos envenenados, sendo que três deles faleceram em dezembro após consumirem um bolo contendo arsênio. Além disso, três meses antes, o sogro de Deise também veio a óbito ao ingerir bananas e leite em pó envenenados que foram levados pela nora. O caso ficou ainda mais complexo com a descoberta de que a própria Deise tentou matar o marido e o filho.
Com mais de mil páginas, o inquérito policial revelou detalhes impressionantes sobre o caso, com mais de 400 páginas dedicadas somente à investigação do óbito do sogro de Deise. As autoridades concluíram que a acusada cometeu quatro homicídios triplamente qualificados, com uso de veneno e dissimulação.
Deise estava sob custódia temporária desde janeiro, porém, foi encontrada morta em sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. O chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Sodré, explicou que não haverá indiciamento devido à extinção da punibilidade prevista no Código Penal.
A polícia descartou a motivação financeira e apontou para a hipótese de “perturbação mental” como causa dos crimes. A delegada Sabrina Deffente ressaltou que a acusada possuía graves problemas psicológicos, o que a levou a cometer tais atos repudiáveis.
Por fim, as autoridades continuam investigando como Deise conseguiu adquirir arsênio com tanta facilidade, já que a legislação para compra dessa substância é rígida. Novos trechos de cartas escritas por Deise na prisão foram divulgados, revelando sentimentos de rancor e ressentimento em relação aos seus familiares. A população segue chocada com a crueldade dos atos cometidos pela acusada.
-
-
Sine Maceió Lança 2.955 Vagas de Emprego em Diversas Funções; Oportunidades Incluem Home Office e PCD
-
-
