Ao perceber a alteração na unha, Kelly logo procurou ajuda profissional para investigar a causa. No entanto, os primeiros exames não revelaram a gravidade do problema. Foi somente três meses depois, quando a mancha ficou mais escura e grossa, que uma biópsia confirmou o diagnóstico de melanoma, uma forma séria de câncer de pele.
O melanoma pode se manifestar em diferentes partes do corpo, seja através de manchas, pintas ou sinais, como no caso de Kelly. Esta forma de câncer é considerada uma das mais graves, devido à sua alta capacidade de evoluir para metástase. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que ele é mais comum em adultos brancos, especialmente em áreas como palmas das mãos e plantas dos pés em pessoas de pele negra.
Após a cirurgia bem-sucedida para remover o melanoma, Kelly pensou que o pior já havia passado. No entanto, seis meses depois, uma lesão semelhante a uma verruga surgiu em seu dedo, indicando um possível retorno do câncer. Os médicos decidiram amputar parte do dedo da paciente como forma de prevenção, para evitar que o câncer se espalhasse para outras áreas do corpo.
Infelizmente, Kelly enfrentou mais desafios. Dois anos depois, um caroço na axila indicou o retorno do câncer, agora nos linfonodos. Após uma nova cirurgia para remover 20 gânglios linfáticos e um ano de tratamento com imunoterapia, os exames indicaram a erradicação da doença.
No entanto, em meio a essa jornada difícil, Kelly descobriu um tumor no cérebro durante sua gravidez. Após dar à luz, ela passou por uma cirurgia para a remoção do tumor. Atualmente, Kelly se recupera ao lado de sua família, mantendo o pensamento positivo de que superará mais esse obstáculo.
A história de Kelly serve como alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de pele. A inglesa lamenta não ter feito exames anteriormente e destaca a importância de estar atento a qualquer alteração no corpo. A luta de Kelly é inspiradora e nos lembra da importância de se manter esperançoso e resiliente diante das adversidades.
