Mulher é presa suspeita de matar a babá do próprio filho em Manaus; polícia investiga envolvimento de comparsa no crime.



Mulher é presa em Manaus por suspeita de ter matado a babá do próprio filho

Na última quinta-feira (29), a polícia do Amazonas confirmou o envolvimento de Camila Barroso da Silva, de 33 anos, na morte de Geovana Costa Martins, de 20 anos, que exercia a função de babá do filho da suspeita. Camila foi presa na noite de quarta-feira (28) por equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros.

O corpo de Geovana foi encontrado no dia 20 de agosto, com sinais de tortura, e foi identificado pela família no último domingo (25). Segundo informações da polícia, Camila tinha passagens compradas para a Europa e foi detida para evitar sua fuga. A suspeita já possuía antecedentes criminais por tráfico de drogas, quando tentou embarcar para fora do país com entorpecentes.

As investigações apontaram que a babá havia emitido seu passaporte em junho deste ano, levantando suspeitas de que estaria sendo aliciada para transportar drogas para outros países como “mula”. A delegada Marília Campello informou que Geovana foi contratada por Camila para cuidar de uma criança, mas passou a ser explorada sexualmente pela patroa, que a impedia de sair da casa e a forçava a se prostituir em troca de bebidas e drogas.

Conforme a delegada, as agressões começaram quando Geovana tentou deixar a casa, culminando na sua morte em um dos episódios de violência. A polícia agora procura por Eduardo Gomes da Silva, apontado como participante do crime e que teria auxiliado Camila a descartar o corpo da babá em uma mata. Eduardo é filho da proprietária do imóvel onde a vítima era mantida e também dono do carro utilizado no crime.

Imagens encontradas em uma pasta de arquivos online mostram Geovana com marcas de agressões no rosto, reforçando a brutalidade do crime. A equipe policial está empenhada em esclarecer todos os detalhes desse caso chocante e garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados pelos seus atos. A justiça precisa ser feita em nome da vítima e de sua família, que agora busca por respostas e por um mínimo de paz diante dessa terrível adversidade.

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