Ao chegarem ao local, os policiais da guarnição motorizada Escolar se depararam com a acusada ameaçando a companheira com um martelo. A vítima, visivelmente abalada, relatou aos agentes que vivia uma relação conturbada com a agressora, marcada por episódios recorrentes de agressões físicas.
Apesar das tentativas de negociação por parte dos policiais para que a mulher largasse o martelo e se entregasse pacificamente, ela recusou as ordens e continuou proferindo ameaças e insultos, não só contra a guarnição, mas também contra a vítima. Em um ato de desafio, afirmou que não soltaria a arma mesmo que os policiais disparassem contra ela.
Diante da situação de perigo iminente, os agentes precisaram utilizar força moderada para conter a agressora, que ainda tentou morder o comandante da guarnição. Mesmo após ser algemada, a mulher resistiu à prisão e continuou ameaçando a vítima durante o deslocamento até a Central de Flagrantes, chegando a mencionar que ela deveria “sumir” após sua liberação.
Uma testemunha, vizinha do casal, confirmou que brigas e ameaças eram frequentes entre as duas envolvidas. O martelo utilizado nas ameaças foi apreendido e a acusada foi autuada com base na Lei Maria da Penha, permanecendo detida. A polícia segue investigando o caso para garantir a segurança da vítima e coibir novos episódios de violência doméstica.









