Segundo as investigações, a mulher utilizava técnicas de manipulação emocional para conquistar a confiança de seus parceiros. Após estabelecer um relacionamento, ela os persuadia a fornecer documentos pessoais que, em seguida, eram empregados em transações ilícitas, como abertura de contas bancárias em seu nome e a contratação de empréstimos fraudulentos. Além disso, ela também teria realizado cobranças indevidas relacionadas a contratos de aluguel e utilizado os dados de clientes para agir como correspondente bancária, causando prejuízos inclusive a familiares que tiveram seus cartões utilizados sem autorização.
Durante a operação que culminou em sua prisão, a mulher foi encontrada em um veículo de transporte por aplicativo no bairro da Jatiúca e, na tentativa de furto à ação policial, apresentou uma identidade falsa. Para complicar ainda mais sua situação, afirmou estar grávida, mas uma verificação médica subsequentemente desmentiu sua alegação.
Flávio Saraiva, secretário de Segurança Pública de Alagoas, elogiou a eficiência da colaboração entre as polícias dos dois estados, destacando a relevância da inteligência policial na identificação e captura de criminosos que atuam na esfera do estelionato. De acordo com ele, essa prisão marca um avanço significativo no enfrentamento de crimes que se adaptam ao uso crescente de meios digitais.
Importante ressaltar que a acusada já possuía antecedentes criminais, incluindo uma prisão anterior pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Fortaleza. Neste momento, ela se encontra à disposição da Justiça na Central de Flagrantes em Maceió, aguardando as devidas providências legais em relação ao novo mandado expedido. A ocorrência ressalta a necessidade de atenção e cautela no compartilhamento de informações pessoais, especialmente em tempos em que as interações virtuais se tornaram parte integral das relações humanas.
