Segundo relatos da vítima, o casal estava junto há nove meses e no dia do ocorrido decidiram ir a um bar no Itapoã, onde consumiram bebidas alcoólicas. Ao retornarem para casa, a discussão foi motivada pelo ciúmes de Ian, que tomou o celular de Daíra e a agrediu verbalmente com palavras ofensivas. A situação escalou quando ele empurrou a jovem em direção ao banheiro, resultando em uma lesão grave na mão esquerda de Daíra, que causou um intenso sangramento.
Após o incidente, Daíra registrou um boletim de ocorrência de violência doméstica e obteve medidas protetivas concedidas pela Justiça do Distrito Federal, que determinavam que Ian se afastasse do lar e não mantivesse contato com a vítima. No entanto, na fatídica manhã de domingo, ele invadiu a residência e a assassinou a facadas, apesar dos esforços dos vizinhos em tentar detê-lo.
O histórico criminal de Ian revela passagens por furto, infrações da Lei Maria da Penha e condução sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de uma tentativa anterior de contra a vida de Daíra em maio deste ano. O caso chocou a comunidade e agora está sob investigação da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), com Ian ainda foragido.
A sociedade clama por justiça e proteção às vítimas de violência doméstica, evidenciando a urgência de medidas efetivas para prevenir casos tão trágicos como o de Daíra. A violência contra a mulher precisa ser combatida de forma incisiva, garantindo a segurança e a integridade das vítimas em suas denúncias, para que tragédias como essa não se repitam.