De acordo com as informações oficiais da Sesau, a intoxicação estaria relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas destiladas que provavelmente foram adulteradas. Em um esforço para esclarecer a situação, amostras biológicas da paciente serão enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que, por sua vez, encaminhará o material ao Laboratório de Toxicologia da Polícia Científica. Esse processo é essencial para confirmar a presença do metanol na amostra e determinar a gravidade da intoxicação. A Secretaria informou também que o caso está sob vigilância rigorosa do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), que acompanha a situação de perto.
Essa ocorrência se dá em um momento em que o Brasil registra um aumento alarmante nos casos de intoxicação por metanol. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 225 casos já foram relatados em diversas regiões do país, levando autoridades a intensificarem as medidas de fiscalização e prevenção. Essa preocupação é válida especialmente em relação à segurança alimentar e à saúde pública.
Em resposta ao cenário preocupante, a Sesau emitiu orientações cruciais para a população. Os consumidores são aconselhados a adquirir somente bebidas com procedência garantida e que apresentem nota fiscal, evitando produtos que não tenham origem clara e que possam ser suspeitos. Bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais foram igualmente orientados a intensificar a verificação de seus fornecedores. Ademais, o órgão ressaltou a importância de buscar atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como tontura, náusea, visão turva ou confusão mental após o consumo de álcool. Essa orientação é vital para evitar agravamentos que possam resultar em consequências fatais.